Sejam bem vindos!!

Espero que eu possa contribuir com o que você está procurando! Aceito sugestões para postagens!! Abraços!!

23 de mai. de 2010

PAISES CLASSIFICADOS PARA A COPA DO MUNDO 2010


ÁFRICA (CAF)

África do Sul

Gana

Costa do Marfim

Nigéria

Camarões

Argélia


ÁSIA (AFC)

Coreia do Sul

Japão

Austrália

Coreia do Norte


AMÉRICA DO SUL (CONMEBOL)

Brasil

Paraguai

Chile

Argentina

Uruguai


AMÉRIA DO NORTE, CENTRAL E CARIBE (CONCACAF)

México

Estados Unidos

Honduras


EUROPA (UEFA)

Países Baixos

Inglaterra

Espanha

Alemanha

Dinamarca

Sérvia

Itália

Suíça

Eslováquia

Grécia

Portugal

Eslovénia

França



OCEANIA (OFC)

Nova Zelândia

Copa do Mundo FIFA 2010


Copa do Mundo FIFA de 2010
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Copa do Mundo FIFA de 2010 é a 19º edição do evento e ocorrerá pela primeira vez no Continente Africano tendo como anfitriã a África do Sul.
Preparativos
A África do Sul construiu cinco novos estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo FIFA de 2010. Será a primeira vez da história do país que a região terá estádios especialmente dedicados ao futebol. Sob o antigo governo do apartheid, os estádios eram construídos exclusivamente para o rúgbi e o críquete.
A África do Sul tem pouca tradição no futebol, em 2002 participou da Copa da Coreia e Japão no grupo B, sendo eliminada na 1.ª fase da copa num grupo em que participavam as seleções da Espanha, da Eslovênia e do Paraguai, participou também da Copa de 1998, na França.
Uma delegação da FIFA completou uma primeira visita à África do Sul depois que o país foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2010. Os dirigentes disseram em seguida que vários aspectos técnicos e legais foram debatidos antes de os membros da FIFA deixarem o país.
"A FIFA está procurando cumprir todo o processo do país-sede o mais rápido possível e vai montar um escritório na África do Sul no início do ano que vem", disse Danny Jordaan, que encabeça o comitê local.
Um comitê de quatro homens, do qual Jordaan é um dos integrantes, foi composto para acertar a organização local.
Em meados de 2008, em virtude dos atrasos nos preparativos com a possibilidade da África do Sul não terminar a tempo as obras necessárias, especulou-se sobre a troca da sede da Copa. Foram cogitadas a Alemanha[1] que possuía toda a estrutura montada para a Copa do Mundo 2006,além da Espanha e Austrália.
Uma greve foi iniciada pelos operários sul-africanos no dia 8 de julho de 2009. Obras nos estádios, rodovias, ferrovias, aeroportos e hospitais chegaram a ser interrompidas. Os operários pediam algo em torno de 15% de aumento salarial.[2] Os atrasos, que já eram evidentes ficaram mais complicados com a greve. Representantes da organização do torneio chegaram a admitir que o cronograma das obras poderia sofrer alterações.[3]
Países classificados
Assim como nos últimos mundiais, este ano a competição também terá a presença de 32 seleções, que foram classificadas através do processo eliminatório iniciado em 25 de agosto de 2007 e finalizado em novembro de 2009.
As vagas estão distribuídas pela confederação africana com seis vagas (incluindo o país-sede), asiática com quatro, norte-americana, centro-americana e caribenha com três, sul-americana com quatro e europeia com treze. A oceânica disputou uma vaga de repescagem com o quinto colocado das eliminatórias asiáticas. Há uma outra vaga de repescagem, que foi disputada entre o quinto colocado das eliminatórias sul-americanas e o quarto colocado das eliminatórias norte-americana, centro-americana e caribenha.
Pela primeira vez na história das Copas, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte vão competir simultaneamente. Na única vez em que a Coreia do Norte competiu, em 1966, a Coreia do Sul não estava presente. Também é inédita a participação de duas seleções da Oceania em uma mesma edição do mundial, assim como a participação recorde de seleções africanas, seis no total. Destaca-se ainda, a 19ª participação do Brasil no torneio, mantendo sua marca de ser a única seleção a participar de todas as edições.

História das Copas do Mundo



História das Copas do Mundo
De quatro em quatro anos, seleções de futebol de diversos países do mundo se reúnem para disputar a Copa do Mundo de Futebol.
A competição foi criada pelo francês Jules Rimet, em 1928, após ter assumido o comando da instituição mais importante do futebol mundial: a FIFA ( Federation International Football Association).
A primeira edição da Copa do Mundo foi realizada no Uruguai em 1930. Contou com a participação de apenas 16 seleções, que foram convidadas pela FIFA, sem disputa de eliminatórias, como acontece atualmente. A seleção uruguaia sagrou-se campeã e pôde ficar, por quatro anos, com a taça Jules Rimet.
Nas duas copas seguintes (1934 e 1938) a Itália ficou com o título. Porém, entre os anos de 1942 e 1946, a competição foi suspensa em função da eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Em 1950, o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo. Os brasileiros ficaram entusiasmados e confiantes no título. Com uma ótima equipe, o Brasil chegou à final contra o Uruguai. A final, realizada no recém construído Maracanã (Rio de Janeiro - RJ) teve a presença de aproximadamente 200 mil espectadores. Um simples empate daria o título ao Brasil, porém a celeste olímpica uruguaia conseguiu o que parecia impossível: venceu o Brasil por 2 a 1 e tornou-se campeã. O Maracanã se calou e o choro tomou conta do país do futebol.
O Brasil sentiria o gosto de erguer a taça pela primeira vez em 1958, na copa disputada na Suécia. Neste ano, apareceu para o mundo, jogando pela seleção brasileira, aquele que seria considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.
Quatro anos após a conquista na Suécia, o Brasil voltou a provar o gostinho do título. Em 1962, no Chile, a seleção brasileira conquistou pela segunda vez a taça.
Em 1970, no México, com uma equipe formada por excelentes jogadores ( Pelé, Tostão, Rivelino, Carlos Alberto Torres entre outros), o Brasil tornou-se pela terceira vez campeão do mundo ao vencer a Itália por 4 a 1. Ao tornar-se tricampeão, o Brasil ganhou o direito de ficar em definitivo com a posse da taça Jules Rimet.
Após o título de 1970, o Brasil entrou num jejum de 24 anos sem título. A conquista voltou a ocorrer em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos. Liderada pelo artilheiro Romário, nossa seleção venceu a Itália numa emocionante disputa por pênaltis. Quatro anos depois, o Brasil chegaria novamente a final, porém perderia o título para o pais anfitrião: a França.
Em 2002, na Copa do Mundo do Japão / Coréia do Sul, liderada pelo goleador Ronaldo, o Brasil sagrou-se pentacampeão ao derrotar a seleção da Alemanha por 2 a 0.
Em 2006, foi realizada a Copa do Mundo da Alemanha. A competição retornou para os gramados da Europa. O evento foi muito disputado e repleto de emoções, como sempre foi. A Itália sagrou-se campeã ao derrotar, na final, a França pelo placar de 5 a 3 nos pênaltis. No tempo normal, o jogo terminou empatado em 1 a 1.
Em 2010, pela primeira vez na história, a Copa do Mundo será realizada no continente africano. A África do Sul será a sede do evento.
Em 2014, a Copa do Mundo será realizada no Brasil. O evento retornará ao território brasileiro após 64 anos, pois foi em 1950 que ocorreu a última copa no Brasil.
Curiosidades sobre a História da Copa do Mundo de Futebol
- O recorde de gols em Copas é do francês Fontaine com 13 gols;
- O Brasil é o único país que participou de todas as Copas do Mundo;
- O Brasil é o país com mais títulos conquistados: total de cinco;
- A Itália foi quatro vezes campeã mundial. A Alemanha foi três vezes, seguida das bi-campeãs Argentina e Uruguai. Inglaterra e França possuem apenas um título cada;
- A Copa do Mundo é o segundo maior evento esportivo do planeta;
- As Copas do Mundo da França (1998) e Japão / Coréia do Sul (2002) foram as únicas que tiveram a participação de 32 seleções. A Copa do Mundo da Alemanha 2006 teve o mesmo número de seleções participantes.
Os campeões de todos os tempos
Uruguai (1930) / Itália (1934) / Itália (1938) / Uruguai (1950) / Alemanha (1954) / Brasil (1958) / Brasil ( 1962) / Inglaterra ( 1968) / Brasil (1970) / Alemanha (1974) / Argentina (1978) / Itália (1982) / Argentina (1986) / Alemanha (1990) / Brasil (1994) / França (1998) / Brasil (2002), Itália (2006).

Copa do mundo - as primeiras competições internacionais


História
As primeiras competições internacionais
O primeiro amistoso internacional de futebol foi jogado em 1872, entre a Inglaterra e Escócia, num momento em que o esporte era raramente praticado fora da Grã-Bretanha. No final do século XIX o futebol começou a ganhar mais adeptos, e por isso se tornou um esporte de demonstração (sem disputa de medalhas) nos Jogos Olímpicos de Verão de 1900, 1904 e 1906, até se tornar uma competição oficial nos Jogos Olímpicos de Verão de 1908. Esse torneio, organizado pela Football Association, consistia em um evento para jogadores amadores, e na época não foi considerado uma real competição, mas sim um mero espetáculo. A seleção amadora da Inglaterra foi a campeã nas duas edições, 1908 e 1912.
Em 1914, a FIFA reconheceu o torneio olímpico como uma "competição global de futebol amador",[1] tomando para si a responsabilidade em organizá-lo. Com isso, nas Olimpíadas de 1924, houve a primeira disputa de futebol intercontinental, na qual o Uruguai consagrou-se campeão, feito repetido na Olimpíada seguinte.[2] Além destas conquistas, o apelido com que a seleção uruguaia é conhecida até hoje - "Celeste olímpica". Em 28 de Maio de 1928, a FIFA decidiu pela criação de um próprio campeonato mundial, iniciando a partir de 1930. Na seqüência das comemorações do centenário da independência do Uruguai, em 1928, aliada às conquistas olímpicas do futebol daquele país, decidiu-se que a sede da competição seria no país sul-americano.
A primeira Copa do Mundo oficial


O Estádio Centenário, local da primeira final da Copa do Mundo, em 1930, na cidade de Montevidéu, Uruguai.
Só treze seleções participaram da primeira Copa, sete da América do Sul (Uruguai, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Peru), quatro da Europa (Bélgica, França, Iugoslávia e Roménia) e duas da América do Norte (México e EUA). Muitas seleções européias desistiram da competição devido à longa e cansativa viagem pelo Oceano Atlântico.
As duas primeiras partidas da Copa ocorreram simultaneamente, sendo vencidas pela França e EUA, que venceram o México por 4 a 1 e a Bélgica por 3 a 0, respectivamente. O primeiro gol em Copas do Mundo foi marcado pelo jogador francês Lucien Laurent. A final foi entre o Uruguai e a Argentina, tendo os uruguaios vencido o jogo por 4 a 2, no Estádio Centenário, em Montevidéu, com um público estimado de 93 mil espectadores.[3]
O artilheiro deste torneio foi o argentino Guillermo Stábile.
Crescimento

Os problemas que atrapalhavam as primeiras edições do torneio eram as dificuldades da época para uma viagem intercontinental. Nas Copas de 1934 e 1938, realizadas na Europa, houve uma pequena participação dos países sul-americanos. Vários deles boicotaram a Copa de 1938 que, de acordo com o rodízio, deveria ser na América. Já as edições de 1942 e 1946 foram canceladas devido à Segunda Guerra Mundial.
A Copa do Mundo de 1950 foi a primeira a ter participantes britânicos. Eles tinham se retirado da FIFA em 1920, por se recusarem a jogar com países que tinham guerreado recentemente e por um protesto da influência estrangeira no futebol, já que o esporte era uma "invenção" britânica e esses países consideravam que o mesmo tinha sido deturpado pelo modo de jogar estrangeiro.[4] Contudo, eles voltariam a ser membros da FIFA em 1946. O torneio também teve a volta da participação do Uruguai, que tinha boicotado as duas edições anteriores.
Nas Copas de 1934 até 1978 havia 16 seleções classificadas para a fase final (exceto nos raros casos onde houve desistência). A maioria era da América Latina e Europa, com uma pequena minoria da África, Ásia e Oceania. Essas seleções normalmente não passavam da primeira fase, sendo facilmente derrotadas (com exceção da Coreia do Norte, que chegou às quartas-de-final em 1966).
A fase final foi expandida para 24 seleções em 1982, e 32 em 1998, permitindo que mais seleções da África, Ásia e América do Norte pudessem participar. Nos últimos anos esses novos participantes têm conseguido se destacar mais, como Camarões chegando as quartas-de-final em 1990, Senegal e EUA passando às quartas-de-final em 2002, ainda com a Coreia do Sul chegando ao quarto lugar na mesma Copa.

15 de mai. de 2010

Conselho médico


Achei o meu médico!! !

Esse é dos meus.....



Achei o MEU MÉDICO !!!

Dr. Paulo Ubiratan, de Porto Alegre, RS, em entrevista a uma TV local,
foi questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados...

Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de
vezes e só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo
gasta-se eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver
mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro
dirigindo mais depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca !!!

P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?
R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca
come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é
do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema.
Precisa de grãos? Coma frango.

P: Devo reduzir o consumo de álcool?
R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho
destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que
vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode
entornar!

P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
R: Minha filosofia é: Se não tem dor....tá bom!

P: Frituras são prejudiciais?
R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! ... Hoje em dia a comida é frita em
óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode
mais vegetal ser prejudicial para você?

P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?
R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele
aumente de tamanho.

P: Chocolate faz mal?
R: Tá maluco? !!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se
ficar feliz !!!

E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a
intenção de chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem
preservado. Melhor enfiar o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira
gosto na outra - muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente
usado, gritando: VALEU !!! QUE VIAGEM!!!

P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!
BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA E É GORDA....!

LEMBRANDO:
COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, TARTARUGA NÃO CORRE NÃO FAZ NADA E
VIVE 450 ANOS.......kkkkkkk

14 de mai. de 2010

Meu nome é mulher


> > UM DIA
> > CONSIGO VIVER SEM
> > ESPOSA!!!!
> >
> >
> >
> > O marido e a mulher
> > não se falavam há uns três dias.
> > Entretanto, o homem se lembrou que no dia seguinte teria
> > uma reunião muito cedo no escritório.Como precisava
> > levantar cedo, resolveu pedir à mulher para
> > acordá-lo. Mas para não dar o braço a torcer,
> > escreveu num papel:
> > 'Me acorde às 6 horas da manhã'.
> > No outro dia, ele levantou e quando olhou no relógio eram
> > 9h30. O homem teve um ataque e pensou:
> > - Que meeeerdaaa! Mas
> > que absurdo! Que falta de
> > consideração, ela não me acordou...
> > Nisto, olhou para a
> > mesa de cabeceira e reparou um papel no qual estava
> > escrito:
> > - ...São seis horas,
> > levanta!!!
> >
> > Moral da História:
> > Não fique sem conversar com as mulheres, elas ganham
> > sempre, estão certas sempre e são simplesmente geniais na
> > vingança!!!!!!
> > O casamento é a
> > relação entre duas pessoas, onde uma pessoa está sempre
> > certa e a outra, é o marido!


> >
> > Meu nome é
> > MULHER!
> >
> > Eu era a
> > Eva
> > Criada para a
> > felicidade de Adão
> > Mais tarde fui Maria
> > Dando à luz aquele
> > Que traria a salvação
> > Mas isso não bastaria
> > Para eu encontrar perdão.
> > Passei a ser Amélia
> > A mulher de verdade
> > Para a sociedade
> > Não tinha a menor vaidade
> > Mas sonhava com a igualdade.
> > Muito tempo depois decidi:
> > Não dá mais!
> > Quero minha dignidade
> > Tenho meus ideais!
> > Hoje não sou só esposa ou filha
> > Sou pai, mãe, arrimo de família
> > Sou caminhoneira, taxista,
> > Piloto de avião, policial feminina,
> > Operária em construção...
> > Ao mundo peço licença
> > Para atuar onde quiser
> > Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
> > E meu nome é MULHER..!!!!
> > (O
> > Autor é Desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)

8 de mai. de 2010

Para Sempre (Drummond de Andrade)

Dia das mães



Dia das Mães!

Dia das mães é todo dia!
É vida! É brilho! É felicidade no coração da gente!
É sempre alegria. Música animada.
Noite enluarada! Branco de paz! Dia lindo demais!
Dia das mães é todo dia!
Mãe é cheiro envolvente. Infância guardada
na memória que anima as lembranças presentes!
Mãe é mulher cativante.
Pedra preciosa guardada a sete chaves dentro do peito.
Dia das mães é todo dia!
Só elas têm o dom de fortalecer cada vez mais
os laços de amizade, prestando solidariedade.
Mãe é energia positiva que
está sempre presente dentro do coração da gente!
Mãe é o ser mais importante de nossas vidas!
Mãe é amiga, consola, dá colo, carinho,
aconselha, vibra e dá muita energia em todos
os momentos da nossa vida!
Dia das mães é todo dia!
E neste dia especial, quero dizer a minha mãe,
de forma bem sincera, que como o meu amor por ela,
não tem igual!
É transcendental!Primordial! Imortal!


de Antonio Marcos Pires

Mãe

Mãe


É a verdadeira expressão de amor
Percebemos isso nos seus gestos do dia–a–dia
As palavras de carinho, os cuidados e o seu calor
Tudo nos faz sentir especial e viver com alegria.

Recebeu de Deus a missão de dar a luz
Num ato de doação o seu corpo passa por transformações
Embora correndo risco de vida, tem sempre a proteção de Jesus
Para que a humanidade perpetue por várias gerações.

O seu sorriso é sempre repleto de ternura
Por mais que estejamos tristes, sabe nos alegrar
A fim de eliminar da nossa alma qualquer amargura.

Para a mãe, filho é para a eternidade.
Preocupa-se com cada passo que vai dar
Porque é a guardiã de toda nossa felicidade.

É aquela que ri o nosso riso
E chora a nossa dor
E nos diz a verdade que dói
E nos ameniza a dor que rói
É aquela que nos presta atenção
E nos dá a solução.


de Ronaldo Moraes da Silva

Poema dia das mães


Para Sempre


Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade

6 de mai. de 2010

MENESTREL - William Shakespeare / Veronica Shoffstall - Interpretação Mo...

O MENESTREL - WILLIAM SHAKESPEARE

O MENESTREL– WILLIAM SHAKESPEARE - TRADUÇÃO DE VERÔNICA SHOFFSTALL
Um dia você aprende...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes e não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas, nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não dá a você o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para, para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

(William Shakespeare - Tradução de "After a Wille" por Verônica Shoffstall).

5 de mai. de 2010

Piadas diversas

Cliente Misterioso

Um homem entra no salão e pergunta:

- Quanto tempo até chegar a minha vez?

O barbeiro olha em volta do salão e responde:

- Mais ou menos 2 horas.

O homem vira as costas e se retira sem dizer uma palavra.

Passam alguns dias, e o mesmo homem volta e pergunta:

- Quanto tempo até chegar a minha vez?

O barbeiro olha em volta do salão e responde:

- Mais ou menos 3 horas.

O homem se vai sem dizer nada.

Passada uma semana, o mesmo homem entra e pergunta de novo:

- Quanto tempo até chegar a minha vez?

O barbeiro olha em sua volta e responde:

- Mais ou menos 1 hora e meia.

Novamente o homem sai calado.

O barbeiro vira-se para o seu amigo e diz:

Oh! Zeca , faz-me só um favor. Segue aquele homem e vê para onde ele vai.
O cara, sempre que entra, pergunta quanto tempo até chegar a sua vez e
nunca volta.

Minutos depois, o Zeca regressa ao salão morrendo de rir.

O barbeiro, curioso, pergunta:

- Então, onde é que ele vai depois daqui?

O Zeca para de rir, enxuga as lágrimas e responde:

- Daqui ele vai direto pra tua casa.....

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Mineirinho vai à Receita Federal



*Zé Miguilim comenta com sua esposa, a Bastiana: *

*- Muié, ricibi uma intimação da Receita Federar. Caí na máia
fina!!! Ocê acha que devo comparecê à odiência com o fiscar, de
botas e carça de sirviço, pra parecê mais simpre, ou de rôpa de saí,
pra passá uma imagi de seriedade? *


*- Home, vou dizê a mema coisa que minha mãe me falô quando
preguntei prela si divia di usá carcinha di renda ô di seda, na
noite de núpcia. *


*- E qué que foi que sua mãe falô? *


*- Tanto faiz! Ele vai te f... de quarqué jeito. *


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Perguntas inteligentes para alunos mais ainda…


- Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas para 7 pessoas?
~ Aluno: Purê de batata, senhor professor!

- Professor: Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
~ Aluno: Eu caminho… tu caminhas… ele caminha…
- Professor: Mais depressa!
~ Aluno: Nós corremos, vós correis, eles correm!

- Professor: “Chovia” que tempo é?
~ Aluno: É tempo ruim, senhor.

- Professor: Quantos corações nós temos?
~ Aluno: Dois!
- Professor: Dois!?
~ Aluno: Sim, o meu e o seu!

- Professor: Diga o nome de cinco coisas que contenha leite…
~ Aluno: Um queijo e quatro vacas.

- Professor: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
~ MARIA: Aqui está.
- Professor: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
~ TURMA: A Maria.

- Professor: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
~ Joãozinho: Não professora, não preciso… A minha mãe é uma boa cozinheira.

- Professor: Artur, a sua redação “O Meu Cão” é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
~ ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.

- Professor: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
~ BRUNO: Professora

Dois alunos chegam tarde e justificam-se:
~ O 1º Aluno diz: Acordei tarde! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
~ O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!

Um aluno de Direito foi fazer exame oral: “O que é uma fraude?”
Resposta do aluno: “É o que o Professor está fazendo.”
O professor muito indignado: “Ora essa, explique-se…”
O aluno responde: “Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!”

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O Bêbado

Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto de Campinas, do meu amigo Amadeu. A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada.

Saí de lá nem sei que horas. Travado! Indo pela rodovia, avistei algo que se tornou o terror dos festeiros...

Uma blitz!!!

Comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.

Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que
qualquer bêbado teme:

- Vamos fazer o teste do bafômetro !

Tô frito! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga... Os guardas imediatamente me dizem:

- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!!

Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando), entrei no carro e fui embora.

Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei. Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir.

Tava feliz.

No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:

- Filho, de quem é aquela viatura da polícia estacionada dentro da nossa garagem ????????

Curiosidades acerca do celular

*Conheça as 4 utilidades que estão escondidas em seu celular.*
> * *
> *4 coisas que você nunca soube sobre seu celular*
> * *
> * Veja o que ele pode fazer por você:*
>
> Emergência I
>
> O número universal de emergência para celular é 112.
>
> Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma
> emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer
> operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais
> interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver
> travado. Experimente.
>
> Emergência II
>
> Você já trancou seu carro com a chave dentro? Seu carro abre com controle
> remoto? Bom motivo para ter um celular.
>
> Se você trancar seu carro com a chave dentro e a chave reserva estiver em
> sua casa, ligue pelo seu celular, para o celular de alguém que esteja lá.
> Segure seu celular cerca de 30cm próximo à porta do seu carro e peça que a
> pessoa acione o controle da chave reserva, segurando o controle perto do
> celular dela.
> Isso irá destrancar seu carro, evitando de alguém ter que ir até onde você
> esteja, ou tendo que chamar socorro. Distância não é impedimento. Você pode
> estar a milhares de quilometros de casa, e ainda assim terá seu carro
> destrancado.
>
> Emergência III
>
> Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar,
> pressione as teclas *3370#. Seu celular irá acionar a reserva e você terá de
> volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que
> você carregar a bateria.
>
> Emergência IV
>
> Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes
> dígitos: *#06#
>
> Um código de 13, 14 ou 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e
> guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua
> operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o
> ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu
> celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo. Se todos
> fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.
>
> Essas informações não são conhecidas ou divulgadas. Por isso, passe para
> seus amigos e familiares.

Coisas que a vida ensina depois dos 40


PENA QUE SE DESCOBRE TARDE DEMAIS, OU NUNCA.Ainda há tempo.. Não deixem de ler abaixo as frases, de Arthur da Távola.


Coisas que a vida ensina depois dos 40

Amor não se implora, não se pede, não se espera... Amor se vive, ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo.. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigado, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...

© Artur da Távola - 1936/2008

Piadas de Português

PRA DESCONTRAIR!!!





Que maldade!!!

1. Como identificar um estudante português ?
Ele copia tudo o que a professora escreve no quadro e quando ela apaga o quadro, ele apaga tudo no caderno também.

2. Como identificar um estudante português menos burro?
Ele não copia nada no caderno porque já sabe que a professora vai apagar mesmo.

3. Como português faz leite em pó?
Congela o leite e depois rala.

4. Como você descobre que a padaria do português foi informatizada?
Ele usa um mouse atrás da orelha.

5. O que fazem 17 portugueses na frente do cinema?
Esperam mais um português, pois o filme é proibido para menos de 18.

6. O que tem escrito na sola do sapato do Português?
'Este lado para baixo'.

7. Por que o carro elétrico não deu certo em Portugal?
Porque nos primeiros cem metros a tomada soltava.

8. Por que o Joaquim não molha a cabeça antes de passar o xampu?
Porque ele usa xampu para cabelo seco.

9. Por que o Manuel guarda uma garrafa vazia na geladeira?
Porque sempre aparece alguém que não bebe nada na casa dele.

10. Por que o Manuel só usa roupa molhada?
Porque na etiqueta vem escrito: 'lave antes de usar'.

11. Por que o português assiste comédia na última cadeira do cinema?
Porque quem ri por último, ri melhor.

12. Por que o português coloca pastel dentro do leite?
Porque ouviu dizer que é melhor o leite 'pastelrizado.

13. Por que o português levou uma escada para o restaurante?
Para comer peixe na telha.

14. Por que o português não pega ônibus?
Porque está escrito: 'Mantenha distância'.

15. Por que o português não toma banho na primavera e no outono?
Porque o chuveiro dele só tem a chave Inverno/Verão.

16. Por que os portugueses deixam a televisão ligada o dia inteiro nos fins de semana?
Para quando for segunda-feira eles assistirem à 'tela quente'.

17. Por que os portugueses não fecham a porta quando vão ao banheiro?
Para não olharem pelo buraco da fechadura.

18. Porque os portugueses não usam queijo ralado no macarrão parafuso?
Farinha de rosca combina mais.

19. Qual a diferença do vinho português para os outros vinhos europeus?
Embaixo da garrafa vem escrito: 'a rolha é do outro lado.'

20. Um clube pegou fogo em Portugal.. Morreram todos carbonizados. Sabe por quê?
Não deixaram os bombeiros entrar porque eles não eram sócios.

4 de mai. de 2010

Textos para reflexão - 2

ELEGÂNCIA

Toulouse Lautrec

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara : a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém? É muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda? Muito elegante.
Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesma a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.
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Desejo


Desejo primeiramente que você ame
E que amando, também seja amado
E que se não for, seja breve em esquecer
E esquecendo não guarde magoa
Desejo pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que você tenha amigos
Que mesmos maus e inconseqüentes
Sejam corajosos e fieis
E que pelo menos um deles você possa confia sem duvidar
É porque a vida é assim
Desejo que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que algumas vezes
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo
Para que você não se sinta demasiado seguro
Desejo depois que você seja útil
Mas não insubstituível
E que em maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo para os outros
Desejo que você sendo jovem
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem seu prazer e sua dor
E é preciso deixar que eles escorram entre nós
Desejo por sinal que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano
Desejo que você descubra
Com a máxima urgência
Acima e despeito de tudo
Que existem oprimido, injustiçados e infelizes
E que estão a sua volta
Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça um João-de-barro, erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim você se sentirá bem por nada
Desejo também que você plante uma semente
Por mais minúscula que seja
E acompanhe seu crescimento
Para que você saiba de quantas vidas é feita uma árvore
Desejo outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga “isso é meu”
Só para que fique bem claro quem é dono de quem
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra
Por ele e por você
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar
Desejo por fim que você sendo um homem tenha uma boa mulher
E sendo mulher, tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor para recomeçar
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a te desejar
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O Trapezista


Um velho trapezista de circo dedicava-se a formar jovens acrobatas.Um grupo de alunos, após vários meses de treinamento intenso,tinha agora que enfrentar o teste principal:seu primeiro salto no trapézio a 15 metros de altura.Um a um, os jovens foram superando aquela prova,até que o último aluno se posicionou na plataforma,aguardando o momento certo para o salto, em busca do trapézioque balançava suavemente na sua frente.E o tempo ia passando e o jovem continuava lá,olhando para um ponto qualquer à sua frente,imóvel como que congelado.O velho professor, observando a hesitação do aluno,procurou ajudá-lo:- Vamos lá rapaz... Pule!Sem qualquer reação o jovem gaguejou:- Eu não posso... Não posso pular... Eu me vejo morto lá embaixo estendido no chão.Naquele instante o silêncio se fez sentir no picadeiro.Todos os presentes acompanhavam tensos aqueles momentos.O velho trapezista subiu até então onde estava o jovem e calmamente disse-lhe:- Se não tivesse certeza que você seria capaz de pularnão pediria para fazê-lo.Você tem conhecimentos técnicos e competência para executar este movimento.Vou lhe dar um conselho...Preste atenção:primeiro atire seu coração e a mente naquela barra...o corpo irá atrás... Acredite!Passados alguns segundos o jovem aluno se lançando espaço resoluto e agarra o trapézio, ouvindo então as palmas dos que o observavam naquele instante.Assim como o aluno, quantas vezes nos sentimos "congelados"quando pensamos no pior.O velho professor quando pedia ao jovem para jogar o coração e a mente, estava na realidade dizendo:- Atire na mente sua confiança, sua fé, sua determinação que a parte material vem na seqüência.
( Autor Desconhecido)
"PROFESSOR,SEJA TRAPEZISTA E LANCE SUA DETERMINAÇÃO E O CORAÇÃO PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!!!"
________________________________________________________

Você tem experiência? leia o texto e responda?
Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam
responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência?" A redação
abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu
texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por
sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma .

REDAÇÃO VENCEDORA:

"Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me
queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo
o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já
me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote
por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei
beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho·errado e continuo
andando pelo desconhecido. Já raspei o·fundo da panela de arroz
carreteiro. Já me cortei fazendo a·barba apressado. Já chorei ouvindo
música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri
que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido
no·telhado pra tentar pegar estrela. Já subi em árvore pra roubar
fruta. Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no
muro da escola. Já chorei sentado no chão do banheiro. Já fugi de casa
pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém
chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de
uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na
piscina sem vontade de voltar. Já bebi uísque até sentir dormentes os
meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu
lugar. Já senti medo do escuro.Já tremi de nervoso. Já quase morri de
amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já
acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em
correr descalço na rua. Já gritei de felicidade. Já roubei rosas num
enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre
era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada vi
a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que
logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram
tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga? Me encosta à parede e grita: "Qual
sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência.
Experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa
experiência?
Não!
Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar
uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova.
_____________________________________________________

Textos para reflexão - 1

Textos reflexivos

Mensagem para reflexão


Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.
(Paulo Coelho)

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A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-las
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar
e recriar a vida,
a nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores
sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo o desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente
chama-se PRESENTE
e tem a duração do instante que passa.
(autor desconhecido)
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Eu não existo sem você

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você
(Vinícius de Moraes)
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A Águia e a tartaruga


Ao sopé de uma gigantesca montanha, confabulando amistosamente, estavam a Águia e a Tartaruga. Falavam sobre superar limites, e atingir objetivos. A Águia, poderosa rainha dos ares, dizia não haver lugares inatingíveis, e nem metas que não pudesse alcançar. A envergadura de suas asas permitia que fosse a qualquer lugar. Era soberana e tinha a segurança que apenas tem, quem sabe do seu real potencial.

A meiga Tartaruga, a quem a paciência já havia ensinado grandes lições, falava sem pressa. Contava sobre pequenos detalhes, que, ao longo de sua caminhada, haviam entrado pelos seus olhos, e marcado seu coração..-A Águia, sempre sedenta por aventuras, propôs um desafio à Tartaruga. Subiriam a montanha, para lá do alto, ver o mar. Queria mostrar para sua amiga, o tamanho real do mundo. O horizonte visto do alto, era de uma beleza ímpar. Empolgada, descreveu o aprendizado que sua alma faminta, já assimilara. A Tartaruga, conhecendo a velocidade de seus passos, soube que este desafio muito lhe custaria. Talvez a metade de sua existência. Mas, queria ver o que havia lá no alto.

Olharam-se, sorridentes, e começaram sua aventura. O farfalhar das asas da Águia, ergueu poeira, e em instantes, sumiu das vistas da Tartaruga. E esta, movendo-se no ritmo que lhe fora conferido pela vida, foi subindo lentamente. Seu corpanzil pesado tinha muita dificuldade para se mover naquele terreno irregular. Durante o trajeto, muitas vezes tropeçava na falta de experiência, e rolava morro abaixo. Mas, depois de se refazer, recomeçava a caminhada. A trilha era estreita, e muitas vezes, ela parava para Dar passagem a outros animais, que subiam ou desciam, e sempre gentil, oferecia-lhes seu sorriso.

Alimentava-se da vasta vegetação, e seu paladar provou novos sabores. Alguns amargos, mas outros absurdamente tenros e macios. Olhando ao redor, para não perder nenhum detalhe, deu-se conta de que havia flores, ornamentando o caminho, e estas, com seu perfume, derramavam alento, dentro de seu coração.Enquanto a Tartaruga se empenhava em subir, tomando muito cuidado com as quedas, a Águia, há muito já alcançara o topo. Aliás, não demorara quase nada, e agora, no alto de uma frondosa árvore, se perguntava quanto tempo levaria a Tartaruga, para vir a ter com ela.

Esperou dias e noites. E aquela paisagem, sempre encantadora, foi tornando-se cansativa, e ela ansiou por sair dali. Precisava alçar vôo, traçar novas metas. Tinha sido tão fácil chegar, e agora se perguntava porque incentivara a pobre Tartaruga a subir. Não seria possível esperar por ela. A vida se agitava dentro das suas veias, e estagnar significava matar seu espírito. Morreria, se ficasse. Precisava estar em constante movimento, para que suas asas não atrofiassem. Olhou para baixo, e nem sinal da Tartaruga. Então, seu piado forte, cortou o silêncio, enquanto ela cortava o céu, e voou dali.

Anos mais tarde, completamente exaurida, chegou a Tartaruga ao topo. Durante este tempo todo, enquanto caminhava, e quando o cansaço minava as suas forças, era nas palavras da Águia que ela pensava. Veria algo novo. Veria um novo mundo. E este pensamento foi seu alimento. A cada vez que quase sucumbia, tentava visualizar aquele horizonte, descrito pela Águia, e então, cantarolante, começava tudo outra vez.

Seus passos eram constantes. A subida não lhe conferira uma nova velocidade. Muitas vezes, havia sido muito duro, olhar para o alto, e ver o quanto ainda faltava. Então, ela olhava para os lados. E olhava atrás de si. E, orgulhosa constatava que, mesmo que morresse ali, que jamais atingisse seu objetivo, jamais em sua vida, havia feito algo igual.

Faltava pouco agora, para que conhecesse um mundo novo. Mais alguns arbustos e estaria no topo da montanha. Seu coração batia apressado, seu corpo tremia de ansiedade e excitação. Então, a cortina se abriu. Tudo o que vivera até então, não se comparava ao que estava sentindo. Lá estava o horizonte se encontrando com o mar gigante. Ambos se tocavam, numa suave carícia, e o Sol, nascia da união dos dois. Vinha saindo, todo matreiro, de dentro do mar, e erguia-se sobre a Terra.

Nesta hora, duas lágrimas suaves, brotaram nos olhos da Tartaruga. Mentalmente agradeceu à Águia, pelo incentivo que lhe dera. Sabia que não a encontraria ali. Sempre soubera. A Águia plantara dentro dela, um par de asas gigantes. Apostara em sua persistência, e graças a ela, a Tartaruga se tornara única, entre todas as Tartarugas. Com um suspiro emocionado, recolheu-se dentro de seu casco, e dormiu serenamente.

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O Sapo e o Escorpião

Na margem de grande rio estava, um dia, um sapo. Ele precisava chegar à margem oposta. Enquanto se preparava para entrar na água, chegou um escorpião. Também este precisava chegar à outra margem, mas não podia fazê-lo: os escorpiões não sabem nadar. A contragosto, viu que o sapo era a única possibilidade de chegar ao outro lado. O escorpião pediu ao sapo para ajudá-lo a atravessar o rio:

-Deixa-me subir subir nas tuas costas e transporta-me até a outra margem. És grande o suficiente e não te cansarás.

Mas o sapo, que bem conhecia o veneno do ferrão do escorpião, respondeu:

- Nas minhas costas? Estás louco! Tenho medo de teu veneno mortal!

E o escorpião:

- Estás equivocado em temer-me. Eu desejo atravessar o rio. É meu interesse que tu vivas.

Com tal raciocínio, o escorpião induziu o sapo a aceitar. Subiu, então, nas costas do sapo. O sapo entrou na água carregando o escorpião e começou a nadar, perfeitamente à vontade no seu meio natural. Assim que chegaram ao meio do rio, no ponto onde era mais forte a corrente e maior o esforço do sapo, eis que o escorpião levantou o rabo e enterrou o ferrão com toda força nas costas do sapo. Enquanto o veneno mortal se difundia em seu corpo, sentindo que a vida se esvaía, o sapo exclamou:

- Maldito desgraçado, que estás fazendo? Não vês que ambos morreremos: eu envenenado e tu afogado! Por que fizeste isso?

E o escorpião, já se afogando:

- Porque eu sou um escorpião e esta é minha natureza.

Fábulas - 6

O leão e o ratinho


Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra boa de uma árvore.

Vieram uns ratinhos passear em cima dele e ele acordou.

Todos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata.

Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse embora.

Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores.

Não conseguindo se soltar, fazia a floresta inteira tremer com seus urros de raiva.

Nisso apareceu o ratinho, e com seus dentes afiados roeu as cordas e soltou o leão.

Moral: Uma boa ação ganha outra.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
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O ratinho da cidade e o ratinho do campo

Certo dia um ratinho do campo convidou seu amigo que morava na cidade para ir visitá-lo em sua casa no meio da relva. O ratinho da cidade foi, mas ficou muito chateado quando viu o que havia para jantar: grãos de cevada e umas raízes com gosto de terra.

– Coitado de você, meu amigo! – exclamou ele. – Leva uma vida de formiga! Venha morar comigo na cidade que nós dois juntos vamos acabar com todo o toucinho deste país!

E lá se foi o ratinho do campo para a cidade. O amigo mostrou para ele uma despensa com queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. O ratinho do campo ficou de queixo caído. Resolveram começar o banquete na mesma hora. Mas mal deu para sentir o cheirinho: a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratos fugiram apavorados e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando a situação se acalmou e os amigos iam saindo com todo o cuidado do esconderijo, outra pessoa entrou na despensa e foi preciso sumir de novo. A essas alturas o ratinho do campo já estava caindo pelas tabelas.

– Até logo – disse ele. – Já vou indo. Estou vendo que sua vida é um luxo só, mas para mim não serve. É muito perigosa. Vou para minha casa, onde posso comer minha comidinha simples em paz.

Moral: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego
que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
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O Riacho


Um riacho da montanha, esquecendo-se de que devia sua água à chuva e a pequenos córregos, resolveu crescer até ficar do tamanho de um rio.

Pôs-se então a atirar-se violentamente de encontro às suas margens, arrancando terra e pedras a fim de alargar seu leito.

Mas quando a chuva acabou a água diminuiu. O pobre riacho viu-se preso entre as pedras que arrancara de suas margens e foi forçado a, com grande esforço, encontrar outro caminho para descer até o vale.

Moral: Quem tudo quer tudo perde.

Leonardo Da Vinci
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O Ursinho Desavergonhado

O ursinho sempre se gabava de sua inteligência e senso de oportunidade. Nunca se esforçava para nada, mas a verdade é que vivia com muita facilidade. Tudo parecia cair do céu em suas mãos. Malicioso e sem vergonha, divertia-se fazendo inveja a seus amigos e vizinhos.

- Quando vejo vocês suando para se alimentar e vestir, tenho vontade de rir. Não posso evitar! Como é simples viver! Você precisa comer? Então, estique a sua pata e pegue a coisa mais apetitosa que encontrar. E assim deve ser com tudo.

Sempre à procura de novas facilidades, o ursinho descobriu com sua boa sorte, uma belo colmeia repleta de mel. Centenas de lindas abelhas trabalhavam incansavelmente para fabricar esse manjar. Mas o ursinho nem pensou nisso. Sem nenhum peso na consciência, muito feliz consigo mesmo por ser tão esperto, aproveitava cada descuido das abelhas para se banquetear.

- Ah! Ah! Ah! Que idiotas são estas abelhas! Fartam-se de trabalhar para depois deixarem seu mel seja roubado! Hum! Como está delicioso! Exclamava o glutão entre uma lambida e outra.

As abelhas, admiradas a princípio, vendo o mel desaparecer como que por encanto, decidiram vigiar a colmeia. Não tardaram a descobrir o travesso ursinho, dando o golpe de costume. Então, elas combinaram de lhe dar uma lição. Na manhã seguinte, escondidas, esperaram pela chegada do ursinho.

Pensando que a colmeia estava novamente deserta, o ursinho atirou-se sobre ela, pronto para colher o saboroso mel. De repente, todas as abelhas se atiraram sobre ele ao mesmo tempo, furiosas. Deram-lhe tantas ferroadas que ele, cheio de calombos e negro pelo inchaço saiu aos berros correndo através do bosque.

A lição deu bons resultados. O ursinho nunca mais voltou a apoderar-se dos bens alheios.
(Desconhecido)
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Os ladrões e o galo




Uma vez uns ladrões entraram numa casa, mas não encontraram nada que valesse a pena roubar, a não ser um galo. O coitado do galo disse a eles tudo o que um galo é capaz de dizer para tentar salvar a pele. Disse que eles não esquecessem como ele era importante para as pessoas com seu canto que acordava a todos na hora de ir trabalhar.

– Olhe, seu galo – disse um dos ladrões – , é melhor parar com essas conversa. Você passa o tempo acordando as pessoas e o resultado é que não conseguimos roubar sossegados.

Moral: Nem o que temos de melhor agrada a todo mundo.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

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Os Ratinhos Desobedientes

O ratinho e a ratinha eram dois irmãos que viviam com sua mãe numa toca, em uma fazenda. Ali estavam quentes e resguardados, a salvo das inclemências do tempo. Sua mamãe dava-lhes todo alimento de que necessitavam e não tinham nada com que se preocupar.

Nenhum dos dois gostava quando a sua mãezinha os mandava dormir, e obedeciam sempre contrariados. Numa bela noite, saíram à procura de seus amigos; as estrelas brilhavam no céu e era muito agradável estar ao ar livre!

Por mais voltas que dessem, não encontraram nenhum de seus amigos; esses, é claro, dormiam um soninho descansado.

Continuaram andando, andando, até perceber que se tinham afastado muito de sua casa; não conheciam a paisagem que os rodeava. Sentiram medo porque o vento começou a uivar e a escuridão tornava-se ameaçadora.

Abraçaram-se um ao outro, e, de repente, ouviram um ruído. Estremeceram espantados. Seria um gato? O tempo parecia ter parado e o responsável pelos ruídos aproximava-se pouco a pouco. Começaram a bater os dentes de medo, incapazes de fazer qualquer movimento. Sentiam que tinha chegado a sua última hora, já que certamente se tratava do seu mais aguerrido inimigo: o gato.

Mas, afinal, tudo acabou bem. A mãe saíra à procura deles e tinha sido ela quem havia feito o barulho. Os dois ratinhos regressaram a casa muito contentes. Haviam passado um mau bocado e não voltariam a repetir a façanha. Não há nada como a nossa casa. Não acha que tenho razão, amiguinho?
(Desconhecido)
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Um Grande Cavalheiro


Houve um grande reboliço em Madrigueira do Claro, uma cidade habitada por coelhos. Um grande cavalheiro viria morar ali. Ao que parecia, era muito rico e famoso em todo o mundo!

Finalmente, numa manhã de primavera, chegou à cidade o novo vizinho. Todos ficaram admirados de seu traje elegante e da distinção de seus gestos. Na verdade era um grande cavalheiro!

Durante algum tempo, trataram o recém-chegado como um rei.

Ele deixava-se adorar , sem falar mais do que o necessário.

Foi então que aconteceu uma catástrofe. As chuvas intensas tinham causado uma inundação que prejudicara algumas tocas. Organizou-se, então, uma coleta de donativos entre os habitantes. Todos deram a sua contribuição, exceto o "grande cavalheiro", que se negou a doar um único centavo.

A decepção foi enorme entre os vizinhos da aldeia. A partir daquele dia, o rico avarento foi tratado com a maior indiferença. Deixaram-no em tal isolamento, que ele resolveu ir embora.

Começou a afastar-se dali, enquanto os vizinhos estavam reunidos em um prado próximo, para tratar dos assuntos da comunidade. Então, o cavalheiro percebeu que estava saindo fumaça de várias tocas. A cidade estava em chamas!

Rápido como um relâmpago, ele interveio. Conseguiu apagar o fogo em meia hora. Quando souberam da notícia, os vizinhos ficaram muito agradecidos. Mais ainda: quando ouviram as confissões daquele que pensavam ser um grande cavalheiro, concederam-lhe o seu perdão.

Na verdade, ele não era rico. Tinha-se feito passar por uma pessoa de posses para assegurar a amizade de todos. A boa ação que ele praticara é que lhe valeu uma amizade sincera e o reconhecimento dos moradores daquela cidade.

(Desconhecido)

Fábulas - 5

O Corvo e o Jarro

Um corvo que estava sucumbindo com muita sede encontrou um jarro, e, na esperança de achar água, voou até ele com muita alegria.

Quando o alcançou, descobriu para sua tristeza que o jarro continha tão pouca água em seu interior que era impossível tirá-la de dentro.

Ele tentou de tudo para alcançar a água que estava dentro do jarro, mas todo seu esforço foi em vão.

Por último ele pegou tantas pedras quanto podia carregar, e colocou-as uma-a-uma dentro do jarro, até que o nível da água ficasse ao seu alcance e assim salvou sua vida.

A necessidade é a mãe das invenções.
(Esopo)
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O galo e a raposa

O galo cacarejava em cima de uma árvore. Vendo-o ali, a raposa tratou de bolar uma estratégia para que ele descesse e fosse o prato principal de seu almoço.

-Você já ficou sabendo da grande novidade, galo? – perguntou a raposa.

-Não. Que novidade é essa?

-Acaba de ser assinada uma proclamação de paz entre todos os bichos da terra, da água e do ar. De hoje em diante, ninguém persegue mais ninguém. No reino animal haverá apenas paz, harmonia e amor.

-Isso parece inacreditável! – comentou o galo.

-Vamos, desça da árvore que eu lhe darei mais detalhes sobre o assunto – disse a raposa.

O galo, que de bobo não tinha nada, desconfiou que tudo não passava de um estratagema da raposa. Então, fingiu estar vendo alguém se aproximando.

-Quem vem lá? Quem vem lá? – perguntou a raposa curiosa.

-Uma matilha de cães de caça – respondeu o galo.

-Bem...nesse caso é melhor eu me apressar – desculpou-se a raposa.

-O que é isso, raposa? Você está com medo? Se a tal proclamação está mesmo em vigor, não há nada a temer. Os cães de caça não vão atacá-la como costumava fazer.

-Talvez eles ainda não saibam da proclamação. Adeusinho!

E lá se foi a raposa, com toda a pressa, em busca de uma outra presa para o seu almoço.

Moral: é preciso ter cuidado com amizades repentinas.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

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O gato, o galo e o ratinho

Um ratinho vivia num buraco com sua mãe, depois de sair sozinho pela primeira vez, contou a ela:

- Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei!

Um era bonito e delicado, tinha um pêlo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas.

O outro era um monstro horrível! No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua, que balançavam quando ele andava. De repente os lados do corpo dele se sacudiram e ele deu um grito apavorante. Fiquei com tanto medo que fugi correndo, bem na hora que ia conversar um pouco com o simpático.

- Ah, meu filho! – respondeu a mãe. – Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era um gato feroz, que num segundo teria te devorado.

Moral: Jamais confie nas aparências.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
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O homem, seu filho e o burro


Um homem ia com o filho levar um burro para vender no mercado.

– O que você tem na cabeça para levar um burro estrada afora sem nada no lombo enquanto você se cansa? – disse um homem que passou por eles.

Ouvindo aquilo, o homem montou o filho no burro, e os três continuaram seu caminho

– Ô rapazinho preguiçoso, que vergonha deixar o seu pobre pai, um velho andar a pé enquanto vai montado! – disse outro homem com quem cruzaram.

O homem tirou o filho de cima do burro e montou ele mesmo. Passaram duas mulheres e uma disse para a outra:

– Olhe só que sujeito egoísta! Vai no burro e o filhinho a pé, coitado...

Ouvindo aquilo, o homem fez o menino montar no burro na frente dele. O primeiro viajante que apareceu na estrada perguntou ao homem:

– Esse burro é seu?

O homem disse que sim. O outro continuou:

– Pois não parece, pelo jeito como o senhor trata o bicho. Ora, o senhor é que devia carregar o burro em lugar de fazer com que ele carregasse duas pessoas.

Na mesma hora o homem amarrou as pernas do burro num pau, e lá se foram pai e filho aos tropeções carregando o animal para o mercado. Quando chegaram, todo mundo riu tanto que o homem, enfurecido, jogou o burro no rio, pegou o filho pelo braço e voltou para casa.

Moral: Quem quer agradar todo mundo no fim não agrada ninguém.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
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O Leão e o Esquilo

Fazia muito calor e o leão decidiu procurar um lugar fresco onde pudesse descansar. Ali, esticou e agitou sua cauda preguiçosamente, enquanto o tempo passava. De repente, um esquilo saiu de uma moita próxima e, imprudentemente, passou por debaixo das barbas do rei das selvas. O leão sentiu vontade de brincar com o esquilo e começou a persegui-lo. O pobre animalzinho pensou que o leão quisesse comê-lo. Tremendo da cabeça ao rabo, suplicou que lhe poupasse a vida.

- Se me soltar, bom leão, prometo ajudá-lo a lutar contra seus inimigos, disse o esquilo morto de medo.

- Ah! ah! ah! Que ajuda você pode me dar, bichinho insignificante? Vá embora depressa antes que eu perca a paciência! respondeu o leão menosprezando-o.

O tempo passou. Um dia, o orgulhoso rei das selvas caiu numa armadilha feita por caçadores. Debateu-se muito, tentando corajosamente livrar-se da rede, mas nada conseguiu. Então apareceu o esquilo que, pacientemente, começou a roer a rede com seus dentinhos afiados. Dessa maneira conseguiu libertar o leão.

Arrependido pelo desprezo com que tratava o animalzinho, desculpou-se com ele.

- Perdoe-me, esquilo. Agora compreendo que todos os animais, por menores que sejam, merecem o maior respeito. Prometo que nunca mais voltarei a rir de você, disse o leão.

- Não se preocupe, bom amigo. Sábio é aquele que reconhece a tempo os seus erros, respondeu o esquilo.

Daquele momento em diante, os dois tornaram-se amigos inseparáveis e puderam, juntos, enfrentar os perigos da selva.

(desconhecido)

Fábulas - 4

A velha e suas criadas





Uma viúva econômica e zelosa tinha duas empregadas. As empregadas da viúva trabalhavam, trabalhavam e trabalhavam. De manhã bem cedo tinham que pular da cama, pois sua velha patroa queria que começassem a trabalhar assim que o galo cantasse. As duas detestavam ter que levantar tão cedo, especialmente no inverno, e achavam que se o galo não acordasse a patroa tão cedo talvez pudessem dormir mais um pouco. Por isso pegaram o galo e torceram seu pescoço. Mas não estavam preparadas para as conseqüências do que fizeram. Porque o resultado foi que a patroa, sem o despertador do galo, passou a acordar as criadas ainda mais cedo e punha as duas para trabalhar no meio da noite.

Moral: Muita esperteza nem sempre dá certo.

(Esopo)
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O Asno e o Velho Pastor


Um pastor observava tranqüilo seu asno pastando em uma verde pradaria.

De repente ouviu ao longe os gritos de uma tropa inimiga que se aproximava rapidamente.

Ele rogou ao animal para que este corresse levando-o na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. O asno com calma, falou:

* Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?
* Não - respondeu o pastor.
* Então - disse o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?


Ao mudar o governante, para o pobre, nada muda além do nome do seu novo senhor.
(Esopo)
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As árvores e o machado

Um lenhador foi até a floresta pedir às árvores que lhe dessem um cabo para seu machado. As árvores acharam que não custava nada atender ao pedido do lenhador e na mesma hora resolveram fazer o que ele queria. Ficou decidido que o freixo, que era uma árvore comum e modesta, daria o que era necessário. Mas, assim que recebeu o que tinha pedido, o lenhador começou a atacar com seu machado tudo o que encontrava pela frente na floresta, derrubando as mais belas árvores. O carvalho, que só se deu conta da tragédia quando já era tarde demais para fazer alguma coisa, cochichou para o cedro:

- Foi um erro atender ao primeiro pedido que ele fez. Por que fomos sacrificar nosso humilde vizinho? Se não tivéssemos feito isso, quem sabe viveríamos muitos e muitos anos!

Moral: Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

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O burro e o cachorrinho


Um homem tinha um burro e um cachorrinho. O cachorro era muito bem cuidado por seu dono, que brincava com ele, deixava que dormisse no seu colo e sempre que saía para um jantar voltava trazendo alguma coisa boa para ele. O burro também era muito bem cuidado por seu dono. Tinha um estábulo confortável, ganhava muito feno e muita aveia, mas em compensação tinha que trabalhar no moinho moendo trigo e carregar cargas pesadas do campo para o paiol. Sempre pensava na vida boa do cachorrinho, que só se divertia e não era obrigado a fazer nada, o burro se chateava com a trabalheira que ficava por conta dele.

"Quem sabe se eu fizer tudo o que o cachorro faz nosso dono me trata do mesmo jeito?", pensou ele.

Pensou e fez. Um belo dia soltou-se do estábulo e entrou na casa do dono saltitando como tinha visto o cachorro fazer. Só que, como era um animal grande e atrapalhado, acabou derrubando a mesa e quebrando a louça toda. Quando tentou pular para o colo do dono, os empregados acharam que ele estava querendo matar o patrão e começaram a bater nele com varas até ele fugir da casa correndo. Mais tarde, todo dolorido em seu estábulo, o burro pensava: "Pronto, me dei mal. Mas bem que eu merecia. Por que não fiquei contente com o que eu sou em vez de tentar copiar as palhaçadas daquele cachorrinho?"

Moral: É burrice tentar ser uma coisa que não se é.
(Esopo)
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O Cachorro e sua Sombra



Um cachorro com um pedaço de carne roubada na boca estava atravessando um rio a caminho de casa quando viu sua sombra refletida na água.

Pensando que estava vendo outro cachorro com outro pedaço de carne, ele abocanhou o reflexo para se apropriar da outra carne, mas quando abriu a boca deixou cair no rio o pedaço que já era dele.

Moral: a cobiça não leva a nada.

Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas

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O Abuso de Confiança

A abelha e a formiga sentiam um grande carinho uma pela outra. Além disso, que coincidência: a primeira gostava dos alimentos que sua amiga armazenava durante o verão; e a formiga era louca pelo mel produzido pela abelha. Isso dava lugar a uma intensa troca de presentes entre as duas.

Numa ocasião, a abelha saiu de viagem e deixou as chaves de sua casa com a formiga. Passados alguns dias esta sentiu a tentação de entrar na casa da amiga e servir-se de um pouco de mel. Mas conteve-se na última hora.

- Oh, não! Fazer isso seria um abuso de confiança, uma coisa indigna de nossa amizade, pensou ela.

Meses depois, foi a vez da formiga ver-se obrigada a deixar seu lar por algum tempo. Naturalmente deixou as chaves com sua amiga íntima. No dia seguinte, a abelha entrou na casa da formiga, enquanto dizia:

- Bah! Tenho a certeza de que quando lhe deixei as chaves de minha casa, ela deve ter assaltado a minha despensa. E fez isso com muita arte, pois desde que cheguei, por mais que procure, não consigo achar as marcas do roubo. Agora é a minha vez e farei um grande banquete à sua custa!

Qual das duas é verdadeiramente digna de amizade, amigo?
(Desconhecido)
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O Canguru que Saltava para Trás

Num país muito longínquo, nasceu um dia um canguruzinho que tinha uma qualidade muito curiosa. Saltava para trás, ao contrário de todos os outros animais de sua espécie. Isso fazia dele alvo da zombaria dos outros.

O canguruzinho, que era muito sensível, sofria muito e todas as noites chorava desconsolado, sem que ninguém visse. Um dia, o môcho, sábio e compreensivo, aproximou-se dele, dizendo:

- De nada adianta ficar chorando pelos cantos. Se você se esforçar e treinar um pouco será capaz de saltar para frente como os outros cangurus. É uma questão de perseverança.

O canguruzinho compreendeu que o macho tinha razão. Nessa mesma noite, começou a praticar no seu cantinho. Progredia rapidamente e, num belo dia, no meio da admiração geral, o canguruzinho deu uma autêntica exibição de saltos para a frente.

Satisfeito e orgulhoso, o canguruzinho passou a considerar-se igual aos demais. Mas, na realidade, ele era mais capaz que os outros, porque era o único que sabia também saltar para trás!

(Desconhecido)
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O Cão Raivoso

Um cachorro costumava atacar sorrateiramente e morder os calcanhares de quem encontrasse pela frente.

Seu dono então, pendurou um sino em seu pescoço pois assim ele alertava as pessoas de sua presença onde quer que estivesse.

O cachorro cresceu orgulhoso e, vaidoso do seu sino, caminhava tilintando-o pela rua.

Um velho cão de caça então lhe disse:

- Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega não é, acredite, nenhuma honra ao mérito, mas ao contrário, uma marca de desonra, um aviso público para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso.

Engana-se quem pensa que notoriedade é fama.
(Esopo)
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O Cavalo Descontente

Sempre podemos encontrar motivos para nos sentirmos descontentes, se quisermos. Podemos, também, encontrar argumentos para nos considerarmos afortunados por estarmos vivos. Tudo depende da maneira como cada um vê a existência.

Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranqüilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.

- Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! dizia o pobre animal.

A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.

- Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! lamentava-se o cavalo.

Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte.

- Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono! dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males.

Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer.

Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pode finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro. Esta não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.

É melhor descobrir o que a vida tem de bom momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.
(desconhecido)
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O Castor Desportista

O castorzinho tornou-se um grande comilão. Por mais que a sua mãe esconda os alimentos e as guloseimas, ele procura e remexe todos os armários até encontrar o quitute que procura.

- Mamãe, quer que eu morra de fome? Lamenta-se o castorzinho, enquanto fareja dissimuladamente a geladeira.

- Você acabou de fazer seu lanche e já está pensando em comer? E ainda por cima, acusa-me de deixá-lo morrer de fome! É o cúmulo! Exclama ela, contrariada.

- Ora, mamãe, eu só quero um pedacinho de bolo! Pede ele com doçura.

- Está bem, está bem! Dez de que me deixe trabalhar em paz! Rende-se a mãe já farta de tanta comédia.

O castorzinho vive comento. O seu estômago parece um baú sem fundo. Por mais que seu dono lhe dê comida, nunca é suficiente. Dessa forma, o castorzinho começa a engordar... Como é vaidoso, olha-se diariamente no espelho. Começa a ficar preocupado com as papadas que aparecem debaixo do focinho e com aqueles "pneus" ao redor da cintura.

Seu amigo coelhinho cruza com ele na rua e assusta-se com o seu aspecto.

- Puxa, castorzinho! Você parece uma baleia! Minha mãe, que gordo!

- Bom, não acho que seja tanto! Protesta o castorzinho vermelho de vergonha, por ver que nesse instante vão passando algumas garotas, que olham para ele.

- Em um mês, ponho você em forma, castorzinho! Promete o coelhinho. A ginástica é a melhor coisa para esses casos.

- Ah, é? Interessa-se o castorzinho, que, arrependido de sua gulodice, aceita imediatamente a proposta do amigo.

A partir desse dia, começa o intenso treinamento. Caminhadas, ciclismo, ginástica sueca e outros feitos heróicos. Mas o exercício desperta-lhe uma fome atroz. Em vez de perder peso, ele continua engordando, engordando...

Depois de muito pensar, o castorzinho compreende que fazer ginástica é muito bom. Mas ainda melhor é comer somente a quantidade necessária... E nada mais!

(Desconhecido)
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O Coala Sujo

Tudo é uma questão de costume, mas tomar banho era algo superior às forças daquele coala. A água e o sabão aterrorizavam-no e ninguém conseguia convencê-lo da necessidade de andar por aí limpo. Era tanta a sujeira, que em casa e na escola, todos o evitavam, com um gesto de nojo. Na verdade, o coala tinha um cheiro muito desagradável.

Desiludido, o pequeno coala subia às árvores mais altas, desejoso de encontrar um cantinho tranqüilo. Mas nem assim! De vez em quando, encontrava algum pássaro muito asseado que, horrorizado, o expulsava de seus domínios a bicadas.

A vida tornou-se insuportável para o coala. Até que finalmente, ele resolveu enfrentar o problema.

- Vejamos, disse para si mesmo. Não seria preferível passar um mal bocado todas as manhãs e depois poder usufruir de uma vida normal durante todo o resto do dia, em vez de continuar nessas tristes condições o dia inteiro?

Assim pensando, o coala chegou à conclusão correta. Enchendo-se de coragem entrou numa banheira bem cheia de água e sabão. Bem limpo e perfumado, o coala surpreendeu agradavelmente a toda gente. Os parentes, amigos e colegas receberam-no na comunidade de braços abertos.

Ao fim de algumas semanas, o coala até já achava agradável tomar seu banho. Quando o sapato aperta, amigo, o jeito é encolher os dedos.

(Desconhecido)

Fábulas - 3

A Ovelha Negra

Era uma vez uma ovelhinha diferente das suas irmãs de rebanho: era negra. Por isso, era desprezada e sofria todo tipo de maus tratos. As outras lhe davam mordidas, patadas; procuravam colocá-la em último lugar no rebanho. Quando estavam num prado pastando, o rebanho inteiro tentava não deixar que a ovelhinha negra provasse uma ervazinha sequer. Dessa forma, sua existência era horrível.

Farta de tanto desprezo, a ovelhinha negra afastou-se do rebanho. Durante muito tempo vagou sem rumo pelo bosque. Quando anoiteceu, exausta, a ovelhinha deitou-se, sem perceber, em um monte de farinha, onde dormiu.

Ao raiar o dia, acordou e viu, cheia de surpresa, que se havia transformado em uma ovelha muito branca, imaculada. Voltou então ao seu rebanho, onde foi muito bem recebida e proclamada rainha, pela sua bela aparência.

Naquela ocasião, estava sendo anunciada a visita do príncipe dos cordeiros, que vinha em busca de uma esposa.

O príncipe foi recebido no rebanho com grandes honras. Enquanto ele observava as ovelhas que formavam o rebanho, desabou uma violenta tempestade. A chuva dissolveu a farinha que cobria o pêlo negro de nossa ovelhinha, e ela recuperou sua cor natural.

Quando a viu, o príncipe resolveu que seria a escolhida. As outras ovelhas perguntaram por quê.

- É diferente das outras. E isso, para mim, é suficiente.

Assim, a ovelhinha negra tornou-se princesa e teve, finalmente, o destino justo que merecia.
(Desconhecido)
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A raposa e a cegonha

Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.

Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".

Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
(Esopo)
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A raposa e as uvas



Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:

- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.

Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.



(Esopo)
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A Raposa e o Corvo

Era uma manhã quente e o corvo estava descansando no alto de um ramo de azinheira. Sentia-se muito bem à sombra, e tinha no bico um belo pedaço de queijo. Como estava contente!

- Ah, isso é que é vida! dizia, regozijando-se. Piscava os olhos com deleite e franzia o nariz para poder, desse modo, cheirar melhor o saboroso manjar.

Entretanto, uma raposa estava ao pé da azinheira. Cheia de fome, ficava imaginando uma forma de roubar o queijo. Hum! Como cheirava bem! Seu aroma era irresistível. Conhecia bem o ponto fraco do outro e, por isso, teve uma idéia.

- Oh, amigo corvo! disse. Há quanto tempo não o ouço cantar! Que é que se passa? Não me diga que perdeu a bela voz?

- Não, claro que não! Espere um pouco que já lhe mostro amiga raposa!

O corvo, levado pela sua vaidade, abriu o bico, pois de outra forma não conseguiria cantar. E, nesse mesmo instante, o queijo escapou e caiu no chão. A raposa, que se encontrava bem atenta, apoderou-se do suculento num abrir e fechar de olhos, dizendo:

- Estas são as conseqüências de dar ouvidos aos elogios, amigo corvo!

A raposa foi-se embora tranqüilamente, sem sequer olhar para trás. Enquanto o corvo, no lugar que ocupava, dava saltos de indignação. Veja você o que pode fazer um elogio no momento oportuno.
(Desconhecido)
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A reunião geral dos ratos



Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?

Moral: Inventar é uma coisa, fazer é outra.

(Esopo)

Fábulas - 2

A gansa dos ovos de ouro





Um homem e sua mulher tinham a sorte de possuir uma gansa que todo dia punha um ovo de ouro. Mesmo com toda essa sorte, eles acharam que estavam enriquecendo muito devagar, que assim não dava. Imaginando que a gansa devia ser de ouro por dentro, resolveram matá-la e pegar aquela fortuna toda de uma vez. Só que, quando abriram a barriga da gansa, viram que por dentro ela era igualzinha a todas as outras. Foi assim que os dois não ficaram ricos de uma vez só, como tinham imaginado, nem puderam continuar recebendo o ovo de ouro que todos os dias aumentava um pouquinho sua fortuna.

Moral: Não tente forçar demais a sorte.

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A gralha vaidosa


Júpiter deu a notícia de que pretendia escolher um rei para os pássaros e marcou uma data para que todos eles comparecessem diante de seu trono. O mais bonito seria declarado rei.

Querendo arrumar-se o melhor possível, os pássaro foram tomar banho e alisar as penas às margens de um arroio. A gralha também estava lá no meio dos outros, só que tinha certeza de que nunca ia ser a escolhida, porque suas penas eram muito feias.

"Vamos ter que dar um jeito", pensou ela.

Depois que os outros pássaros foram embora, muitas penas ficaram caídas pelo chão; a gralha recolheu as mais bonitas e prendeu em volta do corpo. O resultado foi deslumbrante: nenhum pássaro era mais vistoso que ela. Quando o dia marcado chegou, os pássaros se reuniram diante do trono de Júpiter; Júpiter examinou todo mundo e escolheu a gralha par rei. Já ia fazer a declaração oficial quando todos os outros pássaros avançaram para o futuro rei e arrancaram suas penas falsa uma a uma, mostrando a gralha exatamente como ela era.

Moral: Belas penas não fazem belos pássaros
(Esopo)
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A lebre e a tartaruga

A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a tartaruga.

A lebre caiu na gargalhada.
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!

– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a lebre.

No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.

"Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" – pensou.

A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.

Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta.
Quando dizia que era o animal mais veloz, todos lembravam-na de uma certa tartaruga...

Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
(Esopo)
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A menina do leite


A menina não cabia em si de felicidade. Pela primeira vez iria à cidade vender o leite de sua vaquinha. Trajando o seu melhor vestido, ela partiu pela estrada com a lata de leite na cabeça.
Enquanto caminhava, o leite chacoalhava dentro da lata.
E os pensamentos faziam o mesmo dentro da sua cabeça.
"Vou vender o leite e comprar uma dúzia de ovos."
"Depois, choco os ovos e ganho uma dúzia de pintinhos."
"Quando os pintinhos crescerem, terei bonitos galos e galinhas."
"Vendo os galos e crio as frangas, que são ótimas botadeiras de ovos."
"Choco os ovos e terei mais galos e galinhas."
"Vendo tudo e compro uma cabrita e algumas porcas."
"Se cada porca me der três leitõezinhos, vendo dois, fico com um e ..."
A menina estava tão distraída que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e levou um tombo.
Lá se foi o leite branquinho pelo chão.
E os ovos, os pintinhos, os galos, as galinhas, os cabritos, as porcas e os leitõezinhos pelos ares.

Não se deve contar com uma coisa antes de consegui-la.
(La Fontaine)