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15 de fev. de 2012

Dízimos e Ofertas - Pela Lei e pela Graça


A entrega de dízimos, ofertas e outras formas de contribuições financeiras é uma prática comum entre as igrejas cristãs ao longo dos anos. O dinheiro não é o assunto mais importante da vida cristã, mas a maneira como o crente lida com ele determina sua resposta em outras questões da vida (Lc 16.10-12). O cristão amadurecido não se deixará escravizar pela avareza e pelo apego ao dinheiro a ponto de ser mesquinho em seu compromisso com a igreja. Ao mesmo tempo, esse cristão não se deixará iludir pela presunção de que seu relacionamento com Deus é pautado pela barganha, pois as bênçãos de Deus não são negociadas.

No Antigo Testamento, a entrega do dízimo baseava-se na convicção teológica de que o Senhor é o dono de toda a terra, o doador e o preservador da vida (Sl 24). O dízimo era santo ao Senhor e sua entrega seria uma demonstração prática do reconhecimento da soberania de Deus sobre a terra, seus frutos e a própria vida do ofertante. Ao mesmo tempo, a entrega dos dízimos era a expressão prática da gratidão a Deus por suas bênçãos e generosidade para com a nação israelita. Logo, aquele ato tinha significado cúltico e ocorria em cerimônias acompanhadas de intensa celebração e adoração a Deus (Dt 12.5-19). A retenção do dízimo, porém, não estava sujeita às mesmas penalidades legais provenientes da desobediência civil da lei, como exclusão social e apedrejamento. A infidelidade do povo seria disciplinada por Deus por meio de catástrofes sociais e econômicas.

Há que se notar ainda que a entrega dos dízimos era tão central à vida da nação de Israel que Neemias a restituiu tão logo o povo foi liberto do cativeiro babilônico (Ne 13.10-14). A desobediência dessa prática, de acordo com o profeta Malaquias, equivalia ao pecado de roubar a Deus (Ml 3.6-12).

Além dos dízimos, a lei mosaica prescrevia outros tipos de contribuições, como era o caso das ofertas das primícias e das ofertas alçadas (Êx 23.16, 19; 34.22-26). Essas ofertas deveriam atender ao princípio da proporcionalidade, pois eram dadas segundo a bênção do Senhor sobre os ofertantes (Dt 16.10). Segundo as normas para essas contribuições, as ofertas das primícias eram especialmente apresentadas durante a Festa das Semanas, também chamada de Pentecoste ou Festa das Primícias, por ser realizada cerca de cinqüenta dias após a Páscoa e por coincidir com os primeiros frutos da colheita anual em Israel (Nm 28.26). Parte dessas ofertas era dedicada ao sustento do pobre, do órfão e da viúva; outra parte, à realização de uma ceia comum; e ainda uma terceira parte destinava-se ao sustento dos sacerdotes. Enquanto o dízimo era anual e trienal, as ofertas poderiam ser entregues em várias ocasiões do ano, especialmente na época das colheitas ou eventos festivos. Tanto os dízimos como as ofertas eram entregues em reconhecimento da soberania e generosidade de Deus para com a nação de Israel (Dt 26.1s).

É verdade que o Novo Testamento não apresenta diretrizes claras sobre a entrega do dízimo pelos cristãos e esse fator é, no mínimo, surpreendente. Há três referências ao dízimo nos Evangelhos, e elas devem ser analisadas em seus contextos respectivos. A primeira encontra-se na parábola do fariseu e o publicano, na qual o fariseu se orgulhava de entregar o dízimo de tudo quanto ganhava (Lc 18.9-14). Ao contar essa parábola o propósito de Jesus foi condenar a atitude daqueles que “confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros” (v.9). Dessa forma, o que foi condenado na parábola não foi a prática da entrega do dízimo, mas o fato de o fariseu depender de sua justiça própria em vez de apelar para a graça e misericórdia de Deus.

A segunda referência ao dízimo nos Evangelhos está em Mateus 23.23 ou no texto paralelo de Lucas 11.42. Nesses versículos Jesus também faz referência a uma prática comum dos escribas e fariseus, que pareciam extremamente zelosos quanto à obediência dos aspectos mínimos da lei (dar o dízimo da arruda e do cominho), mas negligenciavam a prática da misericórdia, da justiça e da fé. Jesus os reprovou dizendo que deveriam “fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” Na verdade, Jesus não censura os fariseus por darem o dízimo, mas por julgarem que o dízimo substituía a base real de seu relacionamento com Deus. Jesus condenou os fariseus e escribas por sua hipocrisia, e não pela prática da entrega dos dízimos.

O Novo Testamento é repleto de diretrizes a respeito das contribuições financeiras na igreja primitiva. Em primeiro lugar, há o registro de contribuições com o objetivo de auxiliar os necessitados na igreja. Em Atos há vários relatos sobre o compartilhamento de posses com o objetivo de atender aos necessitados na igreja (At 2.45; 4.34, 36-37). A primeira eleição de diáconos teve o propósito de promover certa assistência material a alguns menos favorecidos (At 6.1-6). A prática de cuidar dos necessitados tornou-se comum entre os cristãos a ponto de Paulo exortar os membros de uma igreja gentílica, Éfeso, a trabalharem para terem “com que acudir ao necessitado” (Ef 4.28). Assim, a igreja primitiva incentivava contribuição para auxílio dos seus membros.

A prática sistemática da contribuição financeira no cristianismo primitivo que mais se aproxima da entrega do dízimo é aquela descrita como uma coleta a favor dos santos (1Co 16.1-3; 2Co 8-9). É importante observar que alguns cristãos receberam a exortação de Paulo com alegria e interpretaram a contribuição como um privilégio (2Co 8.4). Aquela coleta foi incluída na liturgia da igreja de Corinto (1Co 16.1-2) e deveria ser interpretada como uma expressão de generosidade, gratidão e adoração a Deus (2Co 9.10-13). Em outra ocasião, Paulo insistiu que aquela prática fosse interpretada como um ato de obediência ao evangelho de Cristo (2Co 9.13). Deve-se considerar o aspecto sistemático e o planejamento envolvido naquela coleta, a ponto de Paulo afirmar que a igreja de Corinto estava preparada havia um ano para fazê-la (1Co 16.1,2; 2Co 9.1-2). Por último, aquela contribuição seria proporcional, conforme a prosperidade do contribuinte (1Co 16.2). Dessa forma, todos os cristãos contribuiriam de forma igual, não em valor, mas no percentual
Poderia se dizer um pouco mais. Segundo Paulo José F. de Oliveira, autor de “Desmistificando o Dízimo” (ABU Editora), “a cobrança do dízimo no cristianismo surgiu relativamente tarde, por volta do século 6, assim mesmo não sendo aceita igualmente por toda a igreja. Embora o Novo Testamento reconheça que os que servem o altar têm direito a viver do mesmo, a igreja primitiva não impôs de início o dízimo, porque as ofertas voluntárias dos fiéis bastavam para as necessidades do culto e do sustento do reduzido clero. Assim, nos três primeiros séculos do cristianismo, não houve pagamento de dízimos, e muitos dos pais, como Irineu, por exemplo, condenavam o dízimo por considerá-lo legalista e ritualista, em oposição à espontaneidade das ofertas voluntárias. Todavia, o crescimento da hierarquia e o aumento das despesas em decorrência da nova vinculação da Igreja ao Estado trouxeram consigo a insuficiência do volume das ofertas voluntárias, o que levou a igreja a exortar os fiéis a trazerem também os seus dízimos. Assim, homens como São Jerônimo (na igreja latina) e São João Crisóstomo (na igreja de fala grega), por volta do final do século IV, antes mesmo da queda do Império do Ocidente, iniciaram a corrente favorável à implementação do dízimo, de acordo com as prescrições do Antigo Testamento. Desse modo, a partir de então, o dízimo já era obrigatório na esfera interna da igreja”. Se cada crente fiel tivesse a consciência de abençoar financeiramente os que lhes ensinam os caminhos do Senhor, não precisaríamos ficar ouvindo tantos discursos em defesa do dízimo. Espero que um dia a igreja confie mais na provisão de Deus, como aconteceu com Elias. Não precisaremos fazer tantos apelos financeiros quando a igreja for tomada por um avivamento do amor à obra do Senhor. Creio que Deus continuará a levantar sempre homens e mulheres para sustentar a sua obra, como aconteceu na época do rei Davi no que diz respeito à construção do Templo (1Cr 29.1-9)

Sobre Dízimos e Ofertas


Sobre o que foi requerido que os judeus pagassem o dízimo?

A ordem de Deus era de que tudo o que os judeus recebessem dariam o dízimo ao Senhor:

“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor. Porém se alguém das sua dízimas resgatar alguma coisa, acrescerá o seu quinto sobre ela. No tocante às todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor. Não esquadrinhará entre o bom e mal, nem trocará, mas, se em alguma maneira tocar, o tal e o trocado serão santos; não serão resgatados. Estes são os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel no monte Sinai.” (Lv 27.30-34).

Quando alguém por algum motivo gastasse o dízimo, a pessoa teria que acrescentar um quinto sobre o dízimo. Um quinto de 10% é igual a 2%, ou seja acrescentaria 2% do total sobre o seu dízimo. Será que estamos fazendo o mesmo?

Para quem era pago o dízimo? Os dízimos eram pagos aos Levitas:

“Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão”. (Nm 18.24).

Deus queria que toda a nação fosse sacerdotal:

“E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Ex 19.6).

Porém por desobedecerem a Deus, Deus levantou a tribo de Levi, para trabalharem como tribo sacerdotal.
Os Levitas não tinham meios de rendas, gados, heranças que lhes assegurassem sustento. Por restarem serviços a tenda da congregação recebia os dízimos dos filhos de Israel:

“Eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação”. (Nm 18.21).

Todavia, os Levitas não tinham permissão de ficarem com a totalidade dos dízimos recebidos, mas daquilo que lhes era concebido, eram obrigados a dar uma parte chamada dízimo dos dízimos:

“Também falarás aos Levitas e dir-lhes-ás: quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O Dízimo dos dízimos” (Nm 18.26).

“E que o sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e que os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro” (Ne 10.38).

Esses dízimos tinham de serem todas as dádivas:

“De todas as vossas dádivas apresentareis toda a oferta do Senhor: do melhor delas, à parte que é sagrada”. (Nm 18.29).


Não podia ser entregue a qualquer pessoa, tinha que ser entregue ao sacerdote Arão:

“Assim também oferecereis ao Senhor uma oferta de todos os vossos dízimos, que receberdes dos filhos de Israel e deles dareis a oferta alçada do Senhor a Arão o Sacerdote” (Nm 18.28).

Para que era o dízimo?

O dízimo, primeiro, era o sustento dos levitas e sacerdotes (quem sabe se as igrejas de hoje, passassem a cuidar mais dos seus pastores e suas famílias), depois para os órfãos e obras sociais:

“Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem” (Dt 14.29 Princípio de produtividade ligado ao trabalho).

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).

A palavra tudo (ou toda) aparece, em Gênesis 1.26-31, 11 vezes: (v.26= 2, v.28=1, v.29=3, v.30=4, v.31=1).

Onde é que os judeus deveriam oferecer seus Dízimos?

Competia-lhes trazer ao lugar que o Senhor vosso Deus escolhesse entre todas as tribos, para ali por o seu nome, Isto é, Jerusalém:

“Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome, buscareis, para sua habitação, e ali vireis” (Dt 12.5).

“Assim diz o Senhor DEUS: Esta é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela” (Ez 5.5).


O oferecimento dos dízimos era transformado numa grande festa onde todos participavam:

“E fiz assim, como se me deu ordem; as minhas mobílias tirei para fora de dia, como mobílias do cativeiro; então à tarde fiz, com a mão, uma abertura na parede; às escuras as tirei para fora, e nos meus ombros as levei, aos olhos deles. E, pela manhã, veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, porventura não te disse a casa de Israel, aquela casa rebelde: Que fazes tu? Dize-lhes: Assim diz o Senhor DEUS: Esta carga refere-se ao príncipe em Jerusalém, e a toda a casa de Israel, que está no meio dela. Dize: Eu sou o vosso sinal. Assim como eu fiz, assim se lhes fará a eles; irão para o exílio em cativeiro. E o príncipe que está no meio deles levará aos ombros as mobílias, e às escuras sairá; farão uma abertura na parede para as tirarem por ela; o seu rosto cobrirá, para que com os seus olhos não veja a terra" (Dt 12.7-12).

Se Jerusalém fosse longe da vila onde morava o dizimista, o transporte de suas colheitas poderia criar um problema, Deus permitiu que fosse vendido tudo e teriam o dinheiro:

“Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus” (Dt 14.22,24 e 25).

O que não podia era deixar de trazer o dízimo. A cada três anos, o dízimo era oferecido na própria terra do dizimista:

“Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas;” e “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem” (Dt 14.28; 26:12).

Ofertas e Dízimos

O dízimo era obrigatório, a oferta era voluntária:

“Tomai do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao SENHOR: ouro, prata e cobre” (Ex 35.5).

Apesar da Oferta ser alçada, poderia ser estipulada:

“Como também azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabras, e peles de carneiros, tintas de vermelho, e peles de texugos, madeira de acácia, e azeite para a luminária, e especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático. E pedras de ônix, e pedras de engaste, para o éfode e para o peitoral” (Ex 35.6,9).

Três tipos de ofertas:

Do homem coisas médias:


“E todo o homem que se achou com azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabras, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles de texugos, os trazia; todo aquele que fazia oferta alçada de prata ou de metal, a trazia por oferta alçada ao SENHOR; e todo aquele que possuía madeira de acácia, a trazia para toda a obra do serviço” (Ex 35.23 e 24).

Da mulher coisas pequenas:
“E todas as mulheres sábias de coração fiavam com as suas mãos, e traziam o que tinham fiado, o azul e a púrpura, o carmesim e o linho fino. E todas as mulheres, cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos das cabras” (Ex 35.25 e 26).

Do príncipe coisas grandes:
“E os príncipes traziam pedras de ônix e pedras de engastes para o éfode e para o peitoral, E especiarias, e azeite para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático” (Ex 35.27 e 28).

Ideias erradas quanto ao dízimo:

• Não é legalismo (dar o dízimo só pelo peso da lei);
• Não é substituto das virtudes cristãs (entregar o dízimo não isenta o crente da prática das grandes virtudes. Em Lc 11.42): “Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras”. Jesus repreendeu os Fariseus porque davam os dízimos, mas desprezavam o juízo de Deus.
• Não deve se transformar numa carga insuportável, deve ser uma manifestação espontânea.
• Não concede poder de barganha (dar o dízimo para Ter privilégios na igreja).
• Não nos torna merecedores da graça divina (o dízimo não compra a salvação).


Bênçãos advindas da fidelidade de dizimar

• Quatro tipos de demônios são repreendidos:
a. Devorador (Ml 3.11);
b. Cortador (Jl 1.4, parte a) ;
c. Migrador (Jl 1.4, parte b), faz viagens periódicas nos lares);
d. Destruidor (Jl 4.4, parte a).

• Teremos respeito pelo de fora (Ml 3.12);
• Vitória sobre a avareza (Ef 5.5);
• Deus abre o coração para nós (Malaquias)


Malaquias dividido em cinco partes

1. A eleição de Israel como povo de propriedade divina (1.6);
2. Os pecados dos Sacerdotes (1.7 a 2.9);
3. Casamentos com povos estranhos (2.10-16);
4. A esperança do povo (2.17 a 3.6);
5. Violência contra Deus (3.17-12).

A nação estava em crise econômica, seca e fome (Ml 3.9-11):


“Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml 3.9-11).

Não só os filhos de Levi (os sacerdotes) v.3, mas também os filhos de Jacó (toda a nação) estavam debaixo de maldição por não serem dizimistas v.6. O povo estava desviado dos mandamentos de Deus v.7a . Deus faz um chamado ao arrependimento, mas o povo achava que não havia necessidade de mudança v.7b. Deus passa a mostrar ao povo em que estavam errados.

Por que sou Dizimista?

Dízimo e Ofertas
• Sou dizimista porque o dízimo é santo (Lv 27.30-32);
• Sou dizimista porque quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3.10-12);
• Sou dizimista porque amo a obra de Deus, na face da Terra;
• Sou dizimista porque Deus é o dono do mundo (Sl 24.1);
• Sou dizimista porque eu mesmo vou gozá-lo na casa de Deus (Dt 14.22-23);
• Sou dizimista porque mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35);
• Sou dizimista porque Deus ama o que dá com alegria (I Co 9.7);
• Sou dizimista porque tudo vem das mãos de Deus (I Cr 29.17);
• Sou dizimista porque não sou avarento (I Tm 6.10);
• Sou dizimista porque meu tesouro está no céu (Mt 6.19-21);
• Sou dizimista porque obedeço a lei de Deus (At 5.29);
• Sou dizimista porque a benção de Deus é que enriquece (Pv 10.22).

Os meu Dízimos demonstram que:

1° A minha gratidão, porque eu jamais poderia comprar a minha salvação (Efésios 2:8-9);
2° Que o Reino de Deus e a Sua justiça estão em primeiro lugar na minha vida (Mateus 6:33);
3° Que, para mim, semear valores espirituais é mais importantes que os valores materiais (Gálatas 6:8);
4° Que eu confio em Deus para suprir todas as minhas necessidades e não nas minhas próprias forças (Filipenses 4:19);
5° Que, para mim, os tesouros no Céu valem mais que os tesouros da Terra (Mateus 6:19-21).

Dez motivos para ser Dizimista

Todo Cristão verdadeiro entrega fielmente os seus Dízimos ao Senhor por 10 motivos...
1 – Porque reconhece que tudo o que tem veio de Deus:
“... a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre eles” (Daniel 4:17b).
2 - Porque sabe que a Terra é do Senhor:
“Do SENHOR é a Terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam (Salmo 24:1). Minha é a prata e meu é o ouro” (Ageu 2:8).
3 - Porque sabe que o Dízimo é do Senhor:
“Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor” (Levítico 27:31 a).
4 - Porque reconhece que o Dízimo é de uso exclusivo de Deus:
“... o Dízimo será Santo ao Senhor” (Levítico 27:32b).
5 - Porque sabe que o Dízimo é o sustento da Casas de Deus:
“Trazei todos os Dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha Casa...” (Malaquias 3:10a).
6 - Porque Deus prometeu abençoar ricamente os Dizimistas:
“... e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3:10b).
7 - Porque só Deus pode repreender o devorador:
“E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra, e a vide no campo não vos será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”(Ml 3:11).
8 - Porque não quer roubar a Deus:
“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” (Ml 3:8).
9 - Porque não quer ser amaldiçoado por Deus:
“Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a Mim, vós, toda a nação” (Ml 3:9).
10 - Porque o Senhor Jesus nos mandou ir além do Dízimo:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mateus 23:23).