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4 de mai. de 2010

Textos para reflexão - 2

ELEGÂNCIA

Toulouse Lautrec

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara : a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém? É muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante.
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda? Muito elegante.
Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesma a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.
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Desejo


Desejo primeiramente que você ame
E que amando, também seja amado
E que se não for, seja breve em esquecer
E esquecendo não guarde magoa
Desejo pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que você tenha amigos
Que mesmos maus e inconseqüentes
Sejam corajosos e fieis
E que pelo menos um deles você possa confia sem duvidar
É porque a vida é assim
Desejo que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que algumas vezes
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo
Para que você não se sinta demasiado seguro
Desejo depois que você seja útil
Mas não insubstituível
E que em maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé
Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo para os outros
Desejo que você sendo jovem
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem seu prazer e sua dor
E é preciso deixar que eles escorram entre nós
Desejo por sinal que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano
Desejo que você descubra
Com a máxima urgência
Acima e despeito de tudo
Que existem oprimido, injustiçados e infelizes
E que estão a sua volta
Desejo ainda que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça um João-de-barro, erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim você se sentirá bem por nada
Desejo também que você plante uma semente
Por mais minúscula que seja
E acompanhe seu crescimento
Para que você saiba de quantas vidas é feita uma árvore
Desejo outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga “isso é meu”
Só para que fique bem claro quem é dono de quem
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra
Por ele e por você
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar
Desejo por fim que você sendo um homem tenha uma boa mulher
E sendo mulher, tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e no dia seguinte
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor para recomeçar
E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a te desejar
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O Trapezista


Um velho trapezista de circo dedicava-se a formar jovens acrobatas.Um grupo de alunos, após vários meses de treinamento intenso,tinha agora que enfrentar o teste principal:seu primeiro salto no trapézio a 15 metros de altura.Um a um, os jovens foram superando aquela prova,até que o último aluno se posicionou na plataforma,aguardando o momento certo para o salto, em busca do trapézioque balançava suavemente na sua frente.E o tempo ia passando e o jovem continuava lá,olhando para um ponto qualquer à sua frente,imóvel como que congelado.O velho professor, observando a hesitação do aluno,procurou ajudá-lo:- Vamos lá rapaz... Pule!Sem qualquer reação o jovem gaguejou:- Eu não posso... Não posso pular... Eu me vejo morto lá embaixo estendido no chão.Naquele instante o silêncio se fez sentir no picadeiro.Todos os presentes acompanhavam tensos aqueles momentos.O velho trapezista subiu até então onde estava o jovem e calmamente disse-lhe:- Se não tivesse certeza que você seria capaz de pularnão pediria para fazê-lo.Você tem conhecimentos técnicos e competência para executar este movimento.Vou lhe dar um conselho...Preste atenção:primeiro atire seu coração e a mente naquela barra...o corpo irá atrás... Acredite!Passados alguns segundos o jovem aluno se lançando espaço resoluto e agarra o trapézio, ouvindo então as palmas dos que o observavam naquele instante.Assim como o aluno, quantas vezes nos sentimos "congelados"quando pensamos no pior.O velho professor quando pedia ao jovem para jogar o coração e a mente, estava na realidade dizendo:- Atire na mente sua confiança, sua fé, sua determinação que a parte material vem na seqüência.
( Autor Desconhecido)
"PROFESSOR,SEJA TRAPEZISTA E LANCE SUA DETERMINAÇÃO E O CORAÇÃO PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE!!!"
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Você tem experiência? leia o texto e responda?
Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam
responder a seguinte pergunta: "Você tem experiência?" A redação
abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu
texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por
sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma .

REDAÇÃO VENCEDORA:

"Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me
queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo
o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já
me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote
por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei
beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho·errado e continuo
andando pelo desconhecido. Já raspei o·fundo da panela de arroz
carreteiro. Já me cortei fazendo a·barba apressado. Já chorei ouvindo
música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri
que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido
no·telhado pra tentar pegar estrela. Já subi em árvore pra roubar
fruta. Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no
muro da escola. Já chorei sentado no chão do banheiro. Já fugi de casa
pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém
chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de
uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na
piscina sem vontade de voltar. Já bebi uísque até sentir dormentes os
meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu
lugar. Já senti medo do escuro.Já tremi de nervoso. Já quase morri de
amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já
acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em
correr descalço na rua. Já gritei de felicidade. Já roubei rosas num
enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre
era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada vi
a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que
logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram
tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga? Me encosta à parede e grita: "Qual
sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência.
Experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa
experiência?
Não!
Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar
uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova.
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