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28 de abr. de 2010

Aleijadinho


Aleijadinho, artista insuperável!


Da união de um arquiteto português, Manoel Francisco Lisboa, e de sua escrava africana Izabel, nasceu, na cidade de Vila Rica, por volta de 1730, Antônio Francisco Lisboa — o Aleijadinho. Considerado filho bastardo, foi alforriado pelo pai no dia em que nasceu.
Como sempre acompanhava o pai e o tio, Antônio Francisco Lisboa, aprendeu, observando-os trabalhar, a desenhar, projetar e esculpir. Logo se tornou ajudante deles e, aos 13 anos, fez seu primeiro projeto, o desenho de um chafariz para o pátio do palácio do governador. A sua primeira encomenda remunerada foi a de esculpir quatro anjos para o andor de São Francisco de Borja, padroeiro de Portugal.
Considerado o marco da arquitetura mineira no século XVIII, pode-se dizer que Aleijadinho dividiu a história do Barroco brasileiro em antes e depois dele. Porém, só teve o seu nome reconhecido depois que o jurista Rodrigo José Ferreira Bretãs resgatou parte de sua biografia, com a ajuda da nora do artista, Joana Lopes, no livro Traços Biográf icos Relativos ao Finado Antônio Francisco Lisboa, de 1858.
Em vez do mármore europeu, esculpia em pedra-sabão. Com a pedra-sabão, foi possível para o escultor desenvolver a complexidade e a delicadeza dos relevos de suas obras; através dela, ele conseguiu transmitir a descontração, a dor, a austeridade e a maldade do ser humano.
Passando um pouco dos 50 anos de idade, já havia sido acometido por uma doença que deformou completamente o escultor, o mais famoso e expressivo do Barroco brasileiro, e que lhe deu o apelido de Aleijadinho.
Esse grandioso artista nos deixa como legado maior o exemplo de que, para um homem com determinação, vontade e um grande espírito de luta, não existem obstáculos.
Antônio Francisco Lisboa faleceu pobre, em novembro de 1814, mas faz-se vivo até os nossos dias através de suas obras, que, testemunhando o passado, enriquecem o presente e acolhem o futuro.

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